quarta-feira, abril 23, 2008

Ode a Lua

O tempo que me arrastava cego
Em meio ao vento torto e turvo
Não me olha mais no olho
Busca agora o consolo em braços tolos

Que usam o tempo para própria glória
Glória orgulhosa, inconseqüente, impiedosa
Que não vê o pulso alheio do coração
E não vê o coração alheio

Anseios se despedem a cada suspiro
A cada passo, a cada olhar
O olhar que te segue e quando lhe acha,
Lhe perde

Doce ardor luz da lua
Cor de rosa só tua
Vê meu canto triste
Que sem teus olhos não existe.

2 comentários:

Igor Carvalho disse...

O que terá acontecido com esta mente racional, que nunca encontrou nos sentimentaismos motivo para conversas vãs banhadas pela luz da lua e regadas ao sabor de uma cerveja?
Estaria este homem de poucas posses e muitas possessões ideológicas se entregue aos sentimentos pequeno-burguês?
Fico por aqui sem entender porque as mulheres, a tão frágeis objetos nos reduzem com suas curvas e mentes manipuladoras! Beijos

Alline Katyuza disse...

nossa Zeca!
lindo isso que vc escreveu!
lindo mesmo!
tô boquiaberta!

beijos nos dreads!